quarta-feira, 2 de abril de 2014

Capoeira nas Escolas



A ca­po­eira é uma das ex­pres­sões mais sig­ni­fi­ca­tivas da cul­tura afro-bra­si­leira. Re­cebeu re­cen­te­mente do Iphan o tí­tulo de “Pa­trimônio Cul­tural do Brasil”, por seu valor enquanto sím­bolo de re­sis­tência de uma cul­tura ne­gada du­rante sé­culos em nosso país. A ca­po­eira tem uma li­gação muito ín­tima com todo o pro­cesso ci­vi­li­za­tório bra­si­leiro, so­bre­tudo no que diz res­peito à cons­trução de nossa iden­ti­dade cul­tural. A in­clusão da ca­po­eira como prá­tica edu­ca­tiva na rede pú­blica de en­sino é fruto do pro­cesso de escola­ri­zação da mesma, cujo con­texto his­tó­rico se per­cebe desde o final da dé­cada de se­tenta.



A capoeira vem sendo trabalhada na escola com diferentes enfoques e variadas formas de inserção e atores. A depender do trabalho realizado, possui um enorme potencial educativo relacionado não somente ao seu contexto sociocultural originário ou à diversidade de experiências de movimento, ritmo, socialização, contexto histórico (dentre outros) que proporciona, mas também pela intensidade existencial experimentada por alguns sujeitos que a praticam, dentro e fora da escola.

A Fundação Arte Brasil Capoeira está há 10 anos trabalhando em parceria com escolas e prefeituras do Maciço de Baturité. Municípios como Aratuba, Aracoiaba, Mulungu, Guaramiranga, estão com trabalhos sólidos e parcerias compromissadas.

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